Fotografia e Educação - Alguns fotógrafos que deveríamos conhecer
- giovannasabbag
- 29 de mai. de 2017
- 5 min de leitura
Robert Capa
Cujo nome verdadeiro era Endre Ernő Friedmann (Budapeste, 22 de Outubro de 1913 — Thai-Binh, 25 de Maio de 1954), foi um dos mais célebres fotógrafos de guerra, cobrindo os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX. Foi também um dos fundadores da famosa agência de fotos Magnum.

De 1936 a 1939, fotografou os horrores da Guerra Civil Espanhola, ao lado de Gerda, sua companheira e também fotógrafa, e David Seymour. Essa cobertura o tornou famoso mundialmente, com destaque para “The Falling Soldier”, como ficou conhecida sua imagem de um antifranquista no exato momento em que leva um tiro. A fotografia teve repercussão internacional quase instantânea e se tornou um poderoso símbolo da guerra.

Sua morte, em 1954, foi uma trágica consequência de seu lema, a mais famosa de suas frases: “Se suas fotos não estão boas o suficiente, você não está perto o suficiente”. Pisou em uma mina durante a cobertura da guerra de Indochina para a revista Life. Foi encontrado com a câmera nas mãos. (Fonte: Espm Fotos)
-As fotos de Capa tem uma forte posição histórica de fatos importantes da nossa História, trabalhá-las com os anos ajudaria a criar uma imagem do que aconteceu, tralhando a imaginação deles e ajudando na aprendizagem de certos fatos. Olhar a imagem nos faz, por momento, imaginar como ela ocorreu e até mesmo nos transportar até ela, tralhar com fotos históricas no contexto de historia em sala de aula ajudaria a tornar o ensino menos maçante e mais interessante.
Mídia digital do fotógrafo: https://pro.magnumphotos.com/C.aspx?VP3=CMS3&VF=MAGO31_10_VForm&ERID=24KL535353
Sebastião Salgado
Sebastião Ribeiro Salgado Júnior (Aimorés, 8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade.
Em 1969, durante a ditadura militar no Brasil, Salgado se mudou para Paris e escreveu sua tese em Ciências Econômicas. Pouco tempo depois, trabalhando para a Organização Internacional de Café (OIC) em Londres, passa a fazer viagens de trabalho à África. Em uma dessas viagens, faz sua primeira sessão de fotos com uma Leica de sua esposa. Nunca mais parou de fotografar.
Sua paixão pela fotografia o tornou fotojornalista. Na década de 1970, passou por duas grandes agências, Sygma e a Gamma. Em 1979 entra para a Magnum, a qual o enviou para a capital americana, Washington. Lá, cobriu um fato que mudou a sua vida completamente: documentou o atentado ao presidente Ronald Reagan em março de 1981. As fotos foram vendidas para jornais do mundo inteiro. Com o dinheiro conseguiu financiar seu primeiro projeto pessoal na África.

Fotos preto e branco eram uma marca que permeava o seu trabalho: sempre documental e envolto em causas sociais.
"Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…”. -Salgado
(Fonte: bolg eMania)
- Salgado é o tipo de fotógrafo que vai além do imaginado. Consegue nos levar aos lugares mais remotos do mundo, nos apresenta personagens reais que nunca imaginamos que existiriam. Seria muito interessante trabalhar essa toda essa ludicidade com os alunos por meio de fotografias, permitir que viagem através do tempo e espaço por meio de fotos, sendo capaz de imaginar o que antes só lhes era dito, ligar fatos, objetos, sujeitos, animais e locais a imagem ajuda a fluir seu intendimento a cerca de determinado ponto.
Mídia digital do fotógrafo: facebook.com/Sebasti%C3%A3o-Salgado-403718786335507/
Walter Firmo
É considerado um gênio no trato das cores e retrata nos detalhes das suas fotografias belezas da cultura brasileira. Autodidata, se fez famoso por integrar a equipe inaugural da famosa revista Realidade. Na década de 80 foi diretor do Instituto Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte (Funarte). Foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia Nikon.

Aclamado como um dos mais importantes autores a trabalhar com fotografia colorida no Brasil, e um dos primeiros a valorizar e divulgar a contribuição da cultura negra em seu trabalho, Firmo nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1937. Autodidata, começou a carreira no jornal carioca Última Hora, em 1957, passando a colaborar com o Jornal do Brasil em 1960. Cinco anos mais tarde integrou a equipe inaugural da revista Realidade, que o tornou nacionalmente conhecido. Depois de trabalhar para diversas publicações da Bloch Editores, criou em 1973 a agência Câmara Três, em associação com Sebastião Barbosa e Claus Meyer, mas a deixou no ano seguinte para fotografar para a sucursal da revista Veja no Rio de Janeiro.

Foi diretor do Instituto Nacional da Fotografia da Fundação Nacional de Arte no período compreendido entre 1986 e 1991. Com a extinção do INFoto no governo Collor, foi reintegrado em 1994, passando a atuar na nova Área de Fotografia da Funarte, pela qual se aposentou em 2007. Publicou os livros: Walter Firmo: Antologia Fotográfica (1989); e Nas Trilhas do Rosa (1996); Paris: Paradas Sobre Imagens (2005); Brasil: Imagens da Terra e do Povo (2009). Ganhador do prêmio Esso de reportagem de 1963, pela série de cinco reportagens “Cem dias na Amazônia de ninguém”, foi premiado sete vezes no Concurso Internacional de Fotografia Nikon, conquistando ainda o Prêmio Golfinho de Ouro concedido pelo governo do Estado do Rio de Janeiro em 1985. (Fonte: funarte.gov.br)
- As fotos de Firmo são muito interessantes para se trabalhar em sala de aula sobre cultura brasileira e sobre contribuição da cultura negra no Brasil, dois pontos importantes através de olhar e de retratos sobre nossa realidade. São outras perspectivas e outro olhar sobre esses temas, trabalha´las no meio educacional pode ser de grande contribuição.
Hid Saib
Fotógrafo e publicitário capixaba, desde 2013, vem desenvolvendo um grande trabalho de grande impacto estético, que vem repercutindo na mídia nacional e internacional. Apenar de ser digamos, novo no mercado fotográfico, Said apresenta maravilhosos resultados em suas fotos, que são um mix de cores e perspectivas artisticas. Autor do projeto Neon, apresenta fotos que trabalham com sensualidade e ousadia, envolta de muita cor e magia. Em épocas passadas, diversos artistas já usaram e abusaram desses atributos, das pequenas obras até em grandes monumentos. Agora imagine unir tudo isso com as cores, o brilho e a magia do neon.

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- As fotos de Said, a meu ver, envolvem uma forte presença da ludicidade, apresentando cores e perspectivas que cativam e fazem o público pensar e viajar em suas tonalidades. Trabalhar esses conjuntos e “bagunças” de cores podem ajudar a despertar a uma imagem lúdica nos alunos, ajudando a despertar habilidade de criação, podendo ser trabalhado em contexto de aulas de arte ou matérias ligadas a atividades que desenvolvam práticas de desenho e pintura.
Mídia digital do fotógrafo: https://www.projetoneon.com.br/
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